domingo, 7 de março de 2010

Teatro de fantoches "O Sapo Apaixonado"

Dia 3 de Março, no decorrer da Semana da Leitura, a turma 3ºB, com o apoio da Biblioteca Escolar, dinamizou o teatro em fantoches da obra do Plano Nacional de Leitura "O Sapo apaixonado" e apresentou-o a todas as turmas do 1º Ciclo e Jardim de Infância. A apresentação da obra do autor Max Velthijs decorreu bastante bem e foi do agrado das turmas assistentes.

Teatro de fantoches "O sapo apaixonado" – de Max Velthuijs
(adaptação – Prof. Carla Costa)
 Sapo – Sinto-me tão esquisito. Não sei se estou contente ou triste. O que será que tenho?
(Aparece o porco)
Porco – Olá Sapo. Não estás com muito bom ar. Que é que tens?
Sapo – Não sei. Tenho vontade de rir e chorar ao mesmo tempo. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
Porco – Talvez estejas constipado. É melhor ires para casa e meteres-te na cama.
(Sai o Porco e entra a lebre)
Sapo – Olá Lebre. Não me sinto bem.
Lebre – Olá Sapo. Ora então, que é que tens?
Sapo – Umas vezes fico com calor e outras vezes fico com frio. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
Lebre – É o teu coração. O meu também faz tum-tum.
Sapo – Mas o meu às vezes faz tum-tum mais depressa do que o costume.
Lebre – Coração a bater acelerado, ataques de calor e frio… hum, estás apaixonado!
Sapo – apaixonado? Ena pá! Estou apaixonado!
(e deu um salto enorme)
(o porco aparece e assusta-se quando o porco desce do salto)
Porco – Ai, assustaste-me! Parece que estás melhor.
Sapo – E estou. Sinto-me óptimo. Estou apaixonado.
Porco – Isso é uma boa notícia e por quem é que estás apaixonado?
Sapo – Hum, já sei. Pela adorável patinha branca.
Porco – Não pode ser. Um sapo não pode estar apaixonado por uma pata. Tu és verde e ela é branca.
(saem os dois)
Narrador – Mas o Sapo não se importou com isso. Foi para casa e como não sabia escrever fez uma bonita pintura. À noite, colocou-a por baixo da porta da Pata.
(Entra a Patinha Branca com a pintura na mão)
Pata – Quem é que me terá mandado esta linda pintura? É tão bonita. Vou pendurá-la na parede!
(sai a Pata e ouve-se o Narrador)
Narrador – No dia seguinte o Sapo colheu um ramo de flores para oferece-lo à Pata, mas como não teve coragem de a enfrentar deixou-o perto da sua porta e foi-se embora. O sapo não conseguia declarar o seu amor.
(Aparece a Pata com um Ramo de flores na mão) 
Pata – Que belo ramo de flores. Quem será o meu admirador?
(sai a Pata e entra o Sapo a chorar)
Sapo – Já não consigo comer, nem dormir. Como é que vou mostrar à Pata que gosto dela? Tenho de fazer uma coisa de que mais ninguém seja capaz. Tenho que bater o recorde do mundo de salto em altura! A Patinha vai ficar muito surpreendida, e depois ela também vai gostar de mim.
(sai o Sapo triste e entra o Sapo mais alegre e começa a saltar muito alto, entram o Porco, a Lebre e a Patinha, que olham admirados para ele.)
Pata – O que é que terá o Sapo? Saltar assim é perigoso. Ainda acaba por se magoar.
Narrador – A Patinha tinha razão. O Sapo estava a dar o salto mais alto da história quando perdeu o equilíbrio e caiu ao chão. A Pata veio a correr ajudá-lo.
Pata – Ó Sapo, podias ter-te matado! Olha que tens que ter cuidado. Gosto tanto de ti!
Narrador – Então, finalmente o Sapo lá conseguiu arranjar coragem. Tinha o coração a fazer tum-tum mais depressa do que nunca, e ficou com a cara muito verde.
Sapo – Eu também gosto muito de ti, querida Pata.
(dão um beijo)
(Aparece a imagem dos dois a namorarem no barco)
Narrador Desde então, amam-se perdidamente. Um sapo e uma pata… Verde e branca. O amor não conhece barreiras.
FIM

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