A Biblioteca Escolar certifica que as alunas Érica Santos da turma, 4ºH, Taleço e , da turma 3ºG são as vencedoras do concurso "Regressoà escola - A Mochila", que decorreu no mês de outubro.
As vencedoras receberam um livro e um diploma e o seu texto é partilhado neste blogue, mais abaixo.
A Turma 4º H também recebeu um diploma e um livro, prémio especial para a turma, já que a professora Fátima Dias tornou esta proposta uma atividade de sala de aula, tendo todosos alunos elaborado um texto.
Parabéns aos escritores!
O Regresso à escola – A mochila
Era
uma vez uma mochila chamada Beta. A Beta é uma mochila azul às pintinhas
prateadas com a imagem de uma ratinha, a Nicie, a rata branca com umas grandes
patas inferiores que anda sempre vestida com um laço roxo na cabeça e um
vestido cor-de-rosa, e ao contrário de outros ratos e ratas é amiga de um gato,
o Patusco.
A dona da Beta, a Catarina, era muito amiga dela e dizia-lhe todos os dias:
- Vamos lá então dar uma voltinha até à escola.
A Beta adorava todos os dias passear até à escola e o lugar onde a Catarina a colocava, nas costas da cadeira, que eram aquecidas pela dona assim que chegava à sala.
Assim que as férias começaram, a Catarina esvaziou a Beta e atirou-a para um canto e não quis mais saber dela. A Beta ficou muito triste, pois os passeios diários tinham acabado.
- Nunca mais passeei estojos, lanches, nem livros – lamentou-se a Beta.
Beta estava com medo, não sabia se ia ser substituída por outra mochila ou não.
Uns dias antes começaram as aulas e ela ouviu a Catarina dizer:
- Vou buscar a minha mochila para a encher novamente, com os livros e os estojos novos.
A Beta ficou muito feliz ao ver que a sua dona ia pegar nela e não noutra mochila. Conheceu livros novos, estojos recheados de lápis, canetas e borrachas.
A Beta apresentou-se logo aos livros e estojos dizendo:
- Olá, eu sou a Beta e até agora fui a única mochila da Catarina, e vocês?
- Eu sou o Alfatronix, o livro de Português- respondeu o livro de português.
- Eu sou a Zunaltaia, o livro de Matemática – disse um dos livros.
- Eu chamo-me Paralixabu e sou o livro de Estudo do Meio – respondeu ele.
- Eu sou o livro de História e chamo-me Hamstarou.
O resto do material apresentou-se:
- Nós somos o estojo, a tesoura, lápis, caneta, borracha, afia e cola.
A Beta voltou à sua vida normal, levou lanches, estojos, conheceu meninos novos e levou livros.
Quem sabe se para o ano a história continua, ou se a Catarina arranja outra mochila.
A dona da Beta, a Catarina, era muito amiga dela e dizia-lhe todos os dias:
- Vamos lá então dar uma voltinha até à escola.
A Beta adorava todos os dias passear até à escola e o lugar onde a Catarina a colocava, nas costas da cadeira, que eram aquecidas pela dona assim que chegava à sala.
Assim que as férias começaram, a Catarina esvaziou a Beta e atirou-a para um canto e não quis mais saber dela. A Beta ficou muito triste, pois os passeios diários tinham acabado.
- Nunca mais passeei estojos, lanches, nem livros – lamentou-se a Beta.
Beta estava com medo, não sabia se ia ser substituída por outra mochila ou não.
Uns dias antes começaram as aulas e ela ouviu a Catarina dizer:
- Vou buscar a minha mochila para a encher novamente, com os livros e os estojos novos.
A Beta ficou muito feliz ao ver que a sua dona ia pegar nela e não noutra mochila. Conheceu livros novos, estojos recheados de lápis, canetas e borrachas.
A Beta apresentou-se logo aos livros e estojos dizendo:
- Olá, eu sou a Beta e até agora fui a única mochila da Catarina, e vocês?
- Eu sou o Alfatronix, o livro de Português- respondeu o livro de português.
- Eu sou a Zunaltaia, o livro de Matemática – disse um dos livros.
- Eu chamo-me Paralixabu e sou o livro de Estudo do Meio – respondeu ele.
- Eu sou o livro de História e chamo-me Hamstarou.
O resto do material apresentou-se:
- Nós somos o estojo, a tesoura, lápis, caneta, borracha, afia e cola.
A Beta voltou à sua vida normal, levou lanches, estojos, conheceu meninos novos e levou livros.
Quem sabe se para o ano a história continua, ou se a Catarina arranja outra mochila.
Érica Magalhães dos Santos – 4ºH
Regresso à escola – A Mochila
Dia
vinte e nove de setembro, um menino chamado Artur, levantou-se da cama e
preparou-se para o primeiro dia de aulas.
Pôs a
mochila às costas e, a caminho da sala, a mochila caiu porque ele não a tinha
colocado como deve ser. O Artur apanhou a mochila do chão e foi para a sala de
aula.
Passado
algum tempo, tocou para o intervalo, o Artur foi para o intervalo brincar com
os amigos.
Os
materiais escolares tinham vida! A mochila disse para os outros materiais:
- O
meu dono deixou-me cair no corredor!
E a
caneta perguntou:
-
Porquê?
-
Porque não me tinha bem colocada! – disse a mochila.
O
caderno disse aos outros materiais que ele era bem tratado e eles responderam
que ele era um grande sortudo.
O
lápis de carvão queixou-se que estava sempre a cair ao chão e que o bico se
partia. A caneta disse que a tentavam afiar e que estava sempre a ser roída. A
borracha comentou que estava sempre a ser esburacada, o afia que se partia, o
estojo refilou porque o riscavam e a mochila porque estava sempre carregada. O
caderno era o único que não tinha queixas, porque não era rasgado, não era
riscado… era um sortudo!
No
dia seguinte, o Artur foi outra vez para a escola e já tratava melhor os
materiais porque , de noite, tinha sonhado com eles, sonhou que eles tinham
vida e podiam falar mal dele aos outros materiais e aos seus donos.
E
então passaram todos a ser muito bem tratados!
Leonor Bichinho –
turma 3º G
(fez com a ajuda da mãe)
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